Uma fundição de sinos ou uma de açúcar, a floresta ou o que foi uma carbonera. São lugares excepcionais e inauditos, eleitos para trabalhar por arquitetos que despontam em Portugal e que gozam de reconhecimento profissional internacional. Há aqueles que passam mais horas no escritório do que em residência.
Os arquitetos, diz-se, são um coletivo propensa a deixar-se desabar por ali mesmo no sábado e domingo. Mas o que atmosfera considerados a melhor de sempre pra trabalhar aqueles que se encarregam de traçar cenários pra viver? “O que pretendíamos, é muito simples: trabalhar perante as árvores”, explica José Selgas e Lúcia Cano, cujo estudo se encontra numa floresta nos arredores de Madrid. Uma abordagem tão acessível como ambiciosa pro que conceberam uma cobertura o mais transparente possível. Mas também acharam a solução pra isolar as mesas de serviço do sol direto.
daí surge essa cápsula que se assemelhava a uma bolha encaixada entre a terra e o ar e impede o mais possível transformar ambos. Para Jordi Badia, à frente de Baas Arquitectes, um dos principais motivos pra escolher uma antiga carbonera em um bairro um tanto afastado do centro da cidade de Barcelona foi capaz de encaminhar-se para o serviço caminhando a partir de casa.
A proximidade, vista como um luxo. E assim como a generosidade de metros quadrados a um custo inferior. “É mais uma oficina que um ambiente representativo para o consumidor”, esclarece. A carbonera (a última que houve pela cidade, acredita-se) é composta por uma cave e um mezanino.
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A fachada, antes fechada, se vincula à avenida com uma enorme janela de 9 metros. Os velhos clarabóias, com um quadro atrompetado adicionado, multiplicam a luz. “Deixaram tudo praticamente como estava. Não quisemos acobertar a história do recinto”, diz Badia.
Foi no ano de 1986, quando Juan Domingo Santos chegou à antiga açucareira abandonada onde sem demora está o seu escritório, nos arredores de Granada. Em troca de teu trabalho pra conservar e preservar o ambiente, o proprietário cedeu o espaço da torre alcoholera. Espaços amplos, abertos, não opressivos, que dão tranquilidade.
Com luminosidade natural, a propriedade ambiental e sonora. Onde as pessoas possam se cercar das coisas com as quais se sente à desejo e lhe motivam. Mas, além de tudo, esses arquitetos defendem locais de serviço menos padronizados e mais humanos. Segundo Badia “a arquitetura do movimento moderno, iniciada em princípios do século XX, chegou a um ponto de minimalismo e frieza que não conseguia construir espaços confortáveis”.
nos lugares antigos, porém, a própria história foi adicionando camadas de textura, cor… que os tornam próximos. “A arquitetura -reivindicada Santos – deve ser a sentença das vivências do povo que a habita, e não um mero exercício de programa”. E dessa forma é que hoje, com um fácil vidro resume o limite entre dentro e fora e perderam-se as transições: o pátio, a galeria, as gradações do público pro privado.