“Os Globalizadores Foram Nacionalizados. A Democracia Liberal Entrou Em Colapso”

"Os Globalizadores Foram Nacionalizados. A Democracia Liberal Entrou Em Colapso" 1

Poucos espanhóis há hoje tão globais e citados como Manuel Castells. Ele, que hoje responde em Los Angeles como professor de Comunicação e Sociedade da University of Southern California, a Universitat Oberta de Catalunya e, bem como, do Instituto de Estudos Globais de Paris.

Sociólogo e economista, incrível, As perguntas, extensas, tratam do ontem e o hoje. Suas respostas pensam no amanhã. Se envolveu na política contra o regime de franco pela década de 60 na Universidade de Barcelona, no momento em que era estudante.

Em uma entrevista recordou que, no momento em que muito, havia “50 militantes antifranquistas”. Hoje se lembra daquela época como o ponto de começo de um (ainda) fraco movimento universitário -de forma acelerada recalcado. Mas bem como por ser o ponto de origem de grande quota das elites políticas e a posterior mudança e democracia.

Como as rémoras de por isso surgem os possíveis medos e/ou limitações de hoje? A informação de “50” (simbólico, mais do que estatístico) cita-se a 1962, quando iniciamos uma série de manifestações. E claro que nos reprimiram e duro, no entanto menos exigente que os operários, por causa de ainda há aulas. Além disso, as redes de resistência foram reconstruídos rapidamente e na década de 70 houve um realista movimento de massas contra a ditadura, em um momento em que tudo parecia possível.

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Portanto, o franquismo institucional (não mental) quebrou imediatamente depois da morte do ditador, se bem que a visão e a personalidade de Adolfo Suárez como mediador entre o velho e o novo, foram decisivas. Essa experiência não duram medos. Mas sim limitações, aquelas que foram plasmadas na Constituição e pela consolidação das regras e amarras que Franco deixou, apesar de que não pudesse amarrar tudo, como se pensava. A unidade da nação espanhola era a obsessão do ditador e é o que a deixou mais assentado no novo sistema institucional que se foi desenvolvendo. Em pleno franquismo, escreveu na revista da faculdade de Direito, um post que se censurou. A publicação acabou desaparecendo. Em seguida, realizou teatro nas ruas e atos de mobilização.

o acusaram de promover a homossexualidade por simbolizar a Calígula, de Albert Camus. Foi pra prisão. Como aquilo o vê como algo afastado, ou acredita que, naqueles tempos de censura por perguntar a ordem determinada se repetem de imediato dentro do sistema democrático, apesar de que com novas arestas?

Há quem cita como um exemplo recente o caso do jovem andaluz multado por pôr seu rosto numa imagem de Jesus cristo. A repressão cultural sistemática, concretamente inspirada pela Igreja naquele momento, e a censura política externa dos meios de comunicação, geralmente excedido na democracia.

Mas não é desta forma a mentalidade censora, a proibir a palavra ou a imagem por declará-los ofensivas (para que pessoas?). Como é o caso recente da retirada forçada da instalação em Arco sobre isto os presos políticos catalães. Há maneiras repressivas no arsenal de textos legais que são ativadas quando uma pessoa com poder permanecer chateada. E acima de tudo, há censura interna em vários meios de intercomunicação contra a qual lutam todos os dias os jornalistas. No antifranquismo os comunistas e a esquerda reivindicavam a classe operária, no entanto, pela prática, era famoso o ditado de “só têm um operário e puxam-pela pra passear aos domingos.” É inevitável usar figuras difusas, porém úteis para o concreto e imediato?

Bom, os comunistas se tinham operários. Os outros bastantes menos… A reivindicação da categoria operária como categoria e não só como pobres ou explorados, vem sendo central pras lutas e modificações da população industrial. Há bastante tempo perdeu a sua centralidade. Mas o que não mudou é a insistência da exploração e da desigualdade social. Piketty à escala global. Na universidade são comumente conhecidos como “revolucionário”, contudo não comunista, por perguntas de “autonomia”. Procuravam ser a “nova geração do antifranquismo”, conforme foi relatado em alguma outra ocasião. O que abordagens de assim sendo, crê-se que se têm cumprido com a democracia, e, em compensação, quais continuam sem vir? No importante, as liberdades características da democracia liberal, mesmo com manchas e restrições.

Obviamente, a prioridade era terminar com o regime de franco ditadura opressiva e retrograda em todos os âmbitos da população. E isso se conseguiu em termos políticos e institucionais, mas uma mentalidade franquista subsiste em um setor das elites dirigentes espanholas, por causa de apontam para uma tradição centenária de um Estado teocrático-imperial.